sábado, 21 de maio de 2011
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O RASTRO DA ESCRAVIDÃO

06:57
    Levando em consideração a etnia brasileira responda-me querido leitor: Existe ou não racismo no Brasil? Se pedíssemos ao Brasil que nos mostrasse a tua cara, com certeza ele nos mostraria brancos, negros, índios e na sua maioria mulatos. Um país que fez de sua etnia um aglomerado de raças.
    Se observarmos nossa história veremos que o negro no Brasil teve seus dias bem piores. O fim da escravidão para muitos uma evolução e para outros apenas o começo, fez então com que brancos, negros e indígenas se miscigenassem sem culpa, sem tantas barreiras.
    Ao contrário de hoje, negros e brancos pobres moravam no centro da antiga capital Rio de Janeiro, mas com a Reforma da Capital no início do século XX essa história mudou, o prefeito então Pereira Passos mandou que negros e brancos pobres fossem para o subúrbio da cidade, onde havia plantações de favas foi onde o habitat destes foram chamados de favela.
    Desde então negros e mulatos vêm sendo tratadas como símbolo de pobreza e violência (Por causa da revolta da vacina que aconteceu logo após a a Reforma da Capital, onde os moradores das primeiras favela se rebelaram contra a vacinação contra doenças que alastravam pela cidade pela falta de higiene nestes locais).
    Agora voltando a pergunta no início do texto, seria correto afirmar que o racismo é apenas paranóias de uma minoria? Observemos os fatos: O ato racista contra o jogador Grafite que apenas foi uma singela demonstração disto. Outro fato que por um lado seria uma iniciativa do governo para incluir minorias (a qual não é minoria e sim maioria) nas universidades federais, criando cotas para negros, para alguns dá se a entender que o governo propõe que os negros não são capazes de passar nas universidades federais, como se sua condição de negro indicasse-lhe um defeito, assim o SER como negro sendo isto um defeito, viesse também  a característica de menos desfavorecido intelectualmente.
    A raça negra tenta tirar-lhes dos ombros a cruz da escravidão que deixou rastros pelo mundo, inspirou pensamentos pequenos diante de seres humanos dotados das mesmas capacidade que qualquer um. Mas devemos lembrar-nos de que esse povo negro vem trazendo em seu sangue guerreiro a capacidade de nos mostrar que são tão capazes quanto qualquer outro povo, qualquer outra raça, pois somos SERES humanos, dotados da mesma capacidade, iguais nos direitos e no ter direito.



Paloma Silva, cidadã de Rio Paranaíba

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